segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Furia Sobre Rodas


Sinopse: Milton (Nicolas Cage) se envolveu com pessoas erradas no passad, foi parar no inferno e acabou tendo sua filha assassinada. Agora, sua neta está das mãos do líder da mesma seita satânica. Chegou a hora de Milton retornar do mundo das trevas para tentar salvá-la e, quem sabe, ter a sua redenção. Em sua jornada para descobrir o paradeiro da criança, ele conhece Piper (Amber Heard), uma garçonete boa de briga e em busca de aventura. Era o que ele precisava para enfrentar seus inimigos e ainda driblar O Contador (William Fichtner) um fiel súdito do diabo, disposto a tudo para levá-lo de volta para o príncipe da escuridão.


Elenco: Amber Heard, Billy Burk, David Morse, William Fichtner e Tom Atkins, Katy Mixon, Nicolas Cage.

Ficha Técnica

título original:Drive Angry 3D
gênero:Ação
duração:1 hr 44 min
ano de lançamento: 2011
estúdio: Nu Image Films | Millennium Films
distribuidora: Summit Entertainment (EUA) |
direção: Patrick Lussier
roteiro: Patrick Lussier e Todd Farmer
produção: Michael De Luca e René Besson
música: Michael Wandmacher
fotografia: Brian Pearson
direção de arte: William Budge
figurino: Mary E. McLeod
edição: Devin C. Lussier e Patrick Lussier
efeitos especiais: CEG Media / Creative Dataworks / Two Hours in the Dark
  

domingo, 24 de julho de 2011

Rango


Sinopse: Rango (Johnny Depp) é um camaleão da cidade grande que vai parar, após um acidente, em pleno velho oeste, na cidade de Poeira no deserto do Mojave, na Califórnia. De uma hora para outra, sua rotina de animal de estimação mudou radicalmente e agora ele precisa deixar a vida "camuflada" para enfrentar os perigos existentes no mundo real, fazendo com que ele vivencie a experiência de fazer amigos, conhecer inimigos e até, quem sabe, se tornar um herói.






FICHA TÉCNICA




Diretor: Gore Verbinski
Elenco: Vozes de: Johnny Depp, Abigail Breslin, Bill Nighy, Isla Fisher, Claudia Black, Alanna Ubach, Stephen Root, Gil Birmingham, Beth Grant, Kym Whitley, Ian Abercrombie,Maile Flanagan, John Cothran Jr,Hemky Madera, Jordi Caballero.
Produção: John B. Carls, Graham King, Gore Verbinski
Roteiro: James Ward Byrkit , John Logan
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Nickelodeon Movies / Blind Wink / GK Films
Classificação: 10 anos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Atividade Paranormal Tokyo




Sinopse: A estudante Haruka (Noriko Aoyama) volta a Tóquio, após um programa de intercâmbio nos Estados Unidos. Ela está com as duas pernas quebradas, devido a um acidente de carro. Já em seu país, é recebida pelo irmão Koichi                               (Aoi Nakamura), que insiste em ficar registrando o dia a dia dela na cadeira de rodas. Para a surpresa deles, fatos estranhos começam a acontecer no apartamento e ele decide então mudar o foco de suas lentes para tentar registrar o que estaria causando os fenômenos. Só que eles estão prestes a descobrir que Hauka trouxe de San Diego algo mais que seus pertences em sua "bagagem". 



CRITICA DO FILME ATIVIDADE PARANORMAL TOKYO
Tem certas coisas realmente inexplicáveis no mundo, sejam elas espíritos que assombram a casa de Atividade Paranormal ou o fato de, um ano e meio depois dos produtores do primeiro filme faturarem uma grana preta, uma terceira produção, Atividade Paranormal em Tóquio, chegar aos cinemas.

É a consolidação da estética do YouTube. O enquadramento é porco, “mas tudo bem”. O roteiro é preguiçoso, “mas quem liga?”. Afinal, o filme se defende: quem supostamente segura a câmera não é o diretor ou o fotógrafo, mas o ator que, na pele de um personagem, não sabe enquadrar e treme a câmera constantemente.

Um filme que já na sua premissa trata a imagem de maneira vulgar. Pouco importa o que se vê ou como se filma, coloca-se apenas na balança final se deu susto ou não. É a transposição da estética dos vídeos caseiros postados no YouTube que ganham status de cinema.

Frente a espectadores que já nasceram vendo imagens desde o leito do hospital, pouco resta, no espetáculo, para envolver. Por isso esse movimento constante do cinema em falar da “verdade” como se transpusesse fatos para a ficção. Por isso esse clima de “verdade” arrancada na escuridão que Atividade Paranormal em Tóquio tenta defender. Em vez de lembrar o espectador de que se trata de cinema, essa abordagem consolidada por Oren Peli e agora perpetuada por Toshikazu Nagae usa personagens/atores filmados por “acidente”.

É o reality show invadindo o cinema sorrateiramente, o broadcast yourself (“irradie você mesmo”, em tradução livre) a justificar um filme de terror. Precisa de muita paciência para não se incomodar em como essa invasão reflete no resultado do filme. Uma câmera nauseabunda e um fiapo de enredo: uma jovem volta a Tóquio depois de uma viagem aos Estados Unidos e, de repente, eventos estranhos acontecem em sua casa.

E não me venham falar que é um filme que trabalha com a expectativa do medo do espectador. Qualquer suspense que se preze funciona nessa chave e o cinema já nos brindou com dezenas de exemplos de como utilizá-la (O Bebê de Rosemary, por exemplo, onde “nada” acontece). Atividade Paranormal em Tóquio é um monte de coisa, menos cinema.

Existem filmes que usam a mistura de bitolas para experimentar olhares (Pacific, por exemplo). Atividade Paranormal em Tóquio enfia a mentira supostamente verdadeira do reality show ou o amadorismo de vídeos caseiros para o cinema. Definitivamente, não embarco em sua proposta.

CENAS DO FILME










   
























FICHA TÉCNICA COMPLETA 


título original:Paranômaru akutibiti: Dai-2-shô – Tokyo Night
gênero:Suspense
duração:1 hr 30 min
ano de lançamento: 2010
estúdio: Presidio | Pipeline | Cinema Sunshine
distribuidora: Presidio (Japão) | PlayArte (Brasil)
direção: Toshikazu Nagae
roteiro: Toshikazu Nagae
produção: Yasutaka Hanada


TRAILER




JÁ NA LOCADORA ESTRELA DE LUZ

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Esposa de Mentirinha

Um belo filme de comédia para se ver com a família e se acabar de rir já na locadora.


Sinopse: Danny Maccabee (Adam Sandler) queria um relacionamento sério, mas foi infeliz em sua tentativa de casamento. Para driblar a carência, passa a vivenciar somente namoricos e amores sem o menor compromisso. Assim, ele toca sua vida como cirurgião plástico bem sucedido, tendo sua melhor amiga Katherine (Jennifer Aniston), mãe solteira de um casal de pirralhos, como fiel escudeira. Mas um dia ele conhece a jovem Palmer (Brooklyn Decker) e a paixão toma conta de ambos. Disposto a se casar com ela, Danny pisa na bola quando, para conquistá-la, inventa que é marido da amiga, pai das crianças e que vai se separar. Começa então uma verdadeira aventura amorosa recheada de confusões de todos os tipos.

Criticas do Filme Esposa de Mentirinha

Adam Sandler faz sempre o papel do coitado perfeitinho. É quase um Didi Mocó hollywoodiano, com a diferença que ele se dá bem no final. Jennifer Aniston faz sempre o papel da desajeitada perfeitinha. Praticamente uma Cinderella real. Dito isso, prever cada passo de Esposa de Mentirinha (Just Go With It, 2011) é mais fácil do que contar o número de risadas genuínas que a comédia romântica produzirá - e não são muitas.
No início da história, Sandler é Danny, um médico que descobre no dia de seu casamento que a noiva o trai e só está interessada no seu dinheiro e status. Foge da cerimônia direto para um bar, onde descobre o poder mágico do Um anel, no caso, a aliança. Ao dizer que é casado, sim, mas está prestes a se separar porque a esposa o trai, bate nele ou comete atrocidades do tipo, ele ganha a afeição de qualquer mulher, que usa seu instinto maternal para cuidar daquela pobre alma. É a desculpa ideal também para ele manter os relacionamentos em apenas uma noite, afinal, "é casado". É o mundo perfeito, imagina.
Até o dia em que conhece a garota ideal, Palmer (Brooklyn Decker), linda, jovem e inteligente. O problema é que naquela noite o anel não estava no seu dedo, mas sim no seu bolso, e ela começa a achar que foi enganada por um cara casado que age pelas costas da esposa. Começa então a teia de mentiras, que vai acabar envolvendo a sua assistente e secretária Katherine (Jennifer Aniston), que vai ter que se passar pela esposa de mentirinha do título nacional.
Pernas curtas e sem graça
Por mais que o filme se esforce para criar situações engraçadas, o investimento financeiro de Danny para manter sua mentira extrapola qualquer limite da realidade. Sabendo que ele não está na posição de barganhar, Katherine e até seus filhos e o primo mais próximo de Danny, Eddie (Nick Swardson), mergulham na mentira aproveitando o cartão de crédito "adamantium" do bem sucedido cirurgião plástico. De sapatos e roupas, a dias em parques de diversões até chegar a uma viagem de luxo para o Havaí, Danny só vai vendo o dinheiro descendo o ralo.
Até aí, tudo bem, se não houvesse no meio do roteiro buracos ainda maiores do que este na conta bancária do médico apaixonado. Se Katherine aparece pela primeira vez como a "bitch" descontrolada que anda de chauffeurdando em cima de todo mundo, os roteiristas (e ela!) depois esquecem do personagem, que acaba sendo uma pessoa mais normal e menos odiável, que está mais preocupada com os filhos e não apenas com si mesma, como no começo.
E como mentira só leva a mais mentira, entra em cena também Devlin Adams (Nicole Kidman), nêmesis de Katherine nos seus dias de faculdade. E agora uma verdade deve ser dita: Kidman deveria se manter o mais longe possível das comédias. Para ela, comédia é sinônimo de caricatura, e ao se esforçar para parecer engraçada, pode causar risos nervosos de vergonha alheia por tamanho papelão. #prontofalei
Por tudo isso, não se deixe enganar pelo sentimento final do viveram-felizes-para-sempre que permeia as comédias românticas, o cabelo sempre perfeito da Jennifer Aniston ou a cara de cachorro abandonado de Adam Sandler. Qualquer sentimento positivo aqui segue a tendência de ser apenas mais uma mentira.

sábado, 9 de julho de 2011

Ritual o Filme

O MELHOR FILME DE EXORCISMO DESDE O EXORCISTA!






Sinopse: Inspirado em fatos reais. O Ritual narra a historia docético seminarista Michael Kovak (Colin O'Donoghue) que, relutantemente frequenta uma escola de exorcismo no vaticano. Sua vida muda quando ele encontra o ortodoxo padre lucas (Anthony Hopkins), que ele apresenta o lado mais obscuro da sua fé.

O RITUAL-CRÍTICA 

O seleto grupo dos filmes de exorcismo, um verdadeiro sub-gênero do terror e suspense, ganhou em O Ritual um digno novo integrante.
Baseado no livro The Rite, de Matt Baglio, o filme mostra um seminarista reticente (figurinha manjada desse tipo de produção) sendo enviado ao Vaticano para um curso de exorcismo. Baglio, um jornalista que conviveu com tais clérigos especializados em expulsar o mal, decidiu escrever um livro relatando as experiências do citado padre, Gary Thomas, quando foi alardeado que a Santa Sé visava colocar um exorcista em cada uma de suas dioceses.
Com o nome trocado para Michael Novak e interpretado no filme pelo pouco conhecido Colin O'Donoghue, o protagonista conhece na Itália um dos únicos exorcistas em atividade, o Padre Lucas, e começa assim mais um rounddo eterno embate entre o bem e o mal, a fé e o ceticismo, a ciência e a religião.
O'Donoghue tem uma participação insossa, foi muito mal escolhido, mas nem precisa se esforçar muito com o elenco que o cerca. Alice Braga, com a competência habitual, faz as vezes de Baglio como uma jornalista que segue o personagem principal. Colocar os excelentesCiarán Hinds (Padre Xavier), Toby Jones (Padre Matthew) e Rutger Hauer (o pai de Michael) em papéis secundários também ajuda a elevar a qualidade do jogo. Mas é mesmo Anthony Hopkins que rouba a cena. O ator está inspiradíssimo, surtado, ora engraçado, ora assustador, como o Padre Lucas. Desde O Silêncio dos Inocentes não parecia que ele se divertia tanto em um papel - e a entrega faz toda a diferença, equilibrando a balança.
O diretor Mikael Håfström (1408Fora de Rumo) e o roteirista Michael Petroni conseguem manter a tensão sem as ferramentas consagradas desse tipo de filme, apenas com a bela ambientação (o filme foi rodado em Budapeste e Roma), nas atuações periféricas e com o velho artifício textual e sempre instigante do "baseado em fatos". "Não espere cabeças girando ou sopa de ervilha jorrando", explica o Padre Lucas, fazendo piada com o grande clássico O Exorcista.
De qualquer maneira, o diabo em O Ritual é presente, sim, mas como um oponente intelectual. Suas respostas e debates são instigantes - e ele até faz uso de meio mais modernos, como uma ligação telefônica, para fazer-se crer (nem quero imaginar quanto custa o roaming no inferno).
Essa insistência na comunicação - há também uma outra cena, engraçadíssima, envolvendo um celular - evidencia uma das ideias de O Ritual, uma que andava meio esquecida nos filmes do gênero: o mal é uma mensagem e os possuídos são seu "aparelho", não seu alvo. Para quem prefere uma aparição mais gráfica, no entanto, fica a decepção. O capeta só dá as caras nos sonhos de Michael, através de cenas em sua maioria embasadas em relatos e histórias supostamente reais envolvendo demônios, como os cascos na neve, extraídos de uma estranha ocorrência de 1855 na cidade de Devon, Inglaterra.
Essa tentativa de manter o filme o mais realista possível, sem grandes arroubos hollywoodianos de perversão, choques e poucos sustos fáceis, é o que torna O Ritual recomendável. Ainda que o clímax, cheio de reviravoltas, vá ao encontro do cinema de terror mais convencional, é a discussão do que é real o que interessa - e o que você fará com as respostas que procura se um dia as obtiver.

Senas do Filme Ritual.








Ano: 2010
Duração: 114 mins
Título Original: The Rite
Diretor: Mikael Håfström
Elenco: Anthony Hopkins, Alice Braga, Rutger Hauer, Colin O'Donoghue
Produção: Beau Flynn e Tripp Vinson
Gênero: Terror



                                                                     Trailer Oficial do filme Ritual