Sinopse: A estudante Haruka (Noriko Aoyama) volta a Tóquio, após um programa de intercâmbio nos Estados Unidos. Ela está com as duas pernas quebradas, devido a um acidente de carro. Já em seu país, é recebida pelo irmão Koichi (Aoi Nakamura), que insiste em ficar registrando o dia a dia dela na cadeira de rodas. Para a surpresa deles, fatos estranhos começam a acontecer no apartamento e ele decide então mudar o foco de suas lentes para tentar registrar o que estaria causando os fenômenos. Só que eles estão prestes a descobrir que Hauka trouxe de San Diego algo mais que seus pertences em sua "bagagem".
CRITICA DO FILME ATIVIDADE PARANORMAL TOKYO
Tem certas coisas realmente inexplicáveis no mundo, sejam elas espíritos que assombram a casa de Atividade Paranormal ou o fato de, um ano e meio depois dos produtores do primeiro filme faturarem uma grana preta, uma terceira produção, Atividade Paranormal em Tóquio, chegar aos cinemas.
É a consolidação da estética do YouTube. O enquadramento é porco, “mas tudo bem”. O roteiro é preguiçoso, “mas quem liga?”. Afinal, o filme se defende: quem supostamente segura a câmera não é o diretor ou o fotógrafo, mas o ator que, na pele de um personagem, não sabe enquadrar e treme a câmera constantemente.
Um filme que já na sua premissa trata a imagem de maneira vulgar. Pouco importa o que se vê ou como se filma, coloca-se apenas na balança final se deu susto ou não. É a transposição da estética dos vídeos caseiros postados no YouTube que ganham status de cinema.
Frente a espectadores que já nasceram vendo imagens desde o leito do hospital, pouco resta, no espetáculo, para envolver. Por isso esse movimento constante do cinema em falar da “verdade” como se transpusesse fatos para a ficção. Por isso esse clima de “verdade” arrancada na escuridão que Atividade Paranormal em Tóquio tenta defender. Em vez de lembrar o espectador de que se trata de cinema, essa abordagem consolidada por Oren Peli e agora perpetuada por Toshikazu Nagae usa personagens/atores filmados por “acidente”.
É o reality show invadindo o cinema sorrateiramente, o broadcast yourself (“irradie você mesmo”, em tradução livre) a justificar um filme de terror. Precisa de muita paciência para não se incomodar em como essa invasão reflete no resultado do filme. Uma câmera nauseabunda e um fiapo de enredo: uma jovem volta a Tóquio depois de uma viagem aos Estados Unidos e, de repente, eventos estranhos acontecem em sua casa.
E não me venham falar que é um filme que trabalha com a expectativa do medo do espectador. Qualquer suspense que se preze funciona nessa chave e o cinema já nos brindou com dezenas de exemplos de como utilizá-la (O Bebê de Rosemary, por exemplo, onde “nada” acontece). Atividade Paranormal em Tóquio é um monte de coisa, menos cinema.
Existem filmes que usam a mistura de bitolas para experimentar olhares (Pacific, por exemplo). Atividade Paranormal em Tóquio enfia a mentira supostamente verdadeira do reality show ou o amadorismo de vídeos caseiros para o cinema. Definitivamente, não embarco em sua proposta.
É a consolidação da estética do YouTube. O enquadramento é porco, “mas tudo bem”. O roteiro é preguiçoso, “mas quem liga?”. Afinal, o filme se defende: quem supostamente segura a câmera não é o diretor ou o fotógrafo, mas o ator que, na pele de um personagem, não sabe enquadrar e treme a câmera constantemente.
Um filme que já na sua premissa trata a imagem de maneira vulgar. Pouco importa o que se vê ou como se filma, coloca-se apenas na balança final se deu susto ou não. É a transposição da estética dos vídeos caseiros postados no YouTube que ganham status de cinema.
Frente a espectadores que já nasceram vendo imagens desde o leito do hospital, pouco resta, no espetáculo, para envolver. Por isso esse movimento constante do cinema em falar da “verdade” como se transpusesse fatos para a ficção. Por isso esse clima de “verdade” arrancada na escuridão que Atividade Paranormal em Tóquio tenta defender. Em vez de lembrar o espectador de que se trata de cinema, essa abordagem consolidada por Oren Peli e agora perpetuada por Toshikazu Nagae usa personagens/atores filmados por “acidente”.
É o reality show invadindo o cinema sorrateiramente, o broadcast yourself (“irradie você mesmo”, em tradução livre) a justificar um filme de terror. Precisa de muita paciência para não se incomodar em como essa invasão reflete no resultado do filme. Uma câmera nauseabunda e um fiapo de enredo: uma jovem volta a Tóquio depois de uma viagem aos Estados Unidos e, de repente, eventos estranhos acontecem em sua casa.
E não me venham falar que é um filme que trabalha com a expectativa do medo do espectador. Qualquer suspense que se preze funciona nessa chave e o cinema já nos brindou com dezenas de exemplos de como utilizá-la (O Bebê de Rosemary, por exemplo, onde “nada” acontece). Atividade Paranormal em Tóquio é um monte de coisa, menos cinema.
Existem filmes que usam a mistura de bitolas para experimentar olhares (Pacific, por exemplo). Atividade Paranormal em Tóquio enfia a mentira supostamente verdadeira do reality show ou o amadorismo de vídeos caseiros para o cinema. Definitivamente, não embarco em sua proposta.
CENAS DO FILME

FICHA TÉCNICA COMPLETA
título original:Paranômaru akutibiti: Dai-2-shô – Tokyo Night
gênero:Suspense
duração:1 hr 30 min
ano de lançamento: 2010
site oficial: http://www.paranormal-2-tokyo.jp
estúdio: Presidio | Pipeline | Cinema Sunshine
distribuidora: Presidio (Japão) | PlayArte (Brasil)
direção: Toshikazu Nagae
roteiro: Toshikazu Nagae
produção: Yasutaka Hanada
TRAILER
JÁ NA LOCADORA ESTRELA DE LUZ






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